quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O sentido do Natal



Uma bela mensagem de natal de recebi do meu amigo Edu Molina e que posto para nossa reflexão.

Queridos amigos,


O Natal se aproxima e gostaria de convidá-los a refletirem comigo sobre este tema e o que realmente ele é, qual o seu real significado e o que isso impacta na minha vida e na tua.


Que Deus os abençoe !


Um grande abraço, no amor do Mestre,


Edu.




O Sentido do Natal




Natal. Uma data especial, significativa, mas que tem o seu sentido distorcido pelo contexto do mundo em que vivemos. Se pararmos para perguntar o que é o Natal, as respostas serão diversas, como por exemplo, é um feriado, é um dia em que se trocam presentes, a família se reúne para cear e muitos ainda associam o Natal com a figura do Papai Noel. O nascimento de Jesus se tornou um pretexto para o comércio, uma grande jogada de marketing, e poucos sabem exatamente o que significou este acontecimento para a história do mundo, pois estamos tão preocupados em montar os enfeites, às árvores de Natal, a decoração de toda a casa, os preparativos para a festa, as pessoas que serão convidadas, enfim, nos preocupamos com tantas coisas que nos esquecemos do verdadeiro dono da festa. Sem Jesus, não haveria Natal.




Nos acostumamos desde pequenos que o Natal é época de se ganhar presentes, e muitas vezes nos endividamos ainda mais por isso. Mas, se fizermos uma boa análise, nós é que teríamos que oferecer o presente, como os pastores que estavam no campo na noite do nascimento de Jesus (Lucas 2:8-14). Esses homens, provavelmente, eram responsáveis por guardar o rebanho que era oferecido no Templo como oferta, e, ao contrário do que se pensa, eram mal vistos e desvalorizados, pois estavam sempre no campo e não podiam participar dos sacrifícios, sendo muitas vezes confundidos com ladrões. Eram homens importantes, mas sem importância. Interessante notar que, mesmo assim, eles estavam fazendo o seu trabalho de forma competente, estavam atentos e prontos, preparados para as mais diversas situações e isto nos mostra uma grande lição: pessoas despreparadas, desocupadas, não têm utilidade no Reino de Deus.




Embora fossem homens desvalorizados, eles foram recompensados com, talvez, a maior glória que alguém poderia ter, pois contemplaram um anjo do Senhor trazendo a notícia que mudaria a história da humanidade, a história de suas próprias vidas! Eles seriam os primeiros a verem Jesus, iriam presenciar o Salvador da humanidade ainda bebê. Que privilégio! Imagine como seria estar lá, no lugar deles, contemplando a glória do Senhor naquela manjedoura, adorando-o, oferecendo-lhe os melhores presentes, quem sabe, pegando-o no colo, fazendo-lhe carinho e, depois de muitos anos, enquanto as pessoas se maravilhavam com os ensinamentos de Jesus, eles se alegrariam em seus corações por saberem que foram os primeiros a se maravilharem com aquele homem. E, embora as Boas Novas estivessem sendo transmitidas para os pastores, elas se estendiam para toda a humanidade. Não importa quem somos, o que fazemos, qual o nosso nível social, qual o nosso grau de educação, as Boas Novas são para todos!




Os anjos eram os mensageiros de Deus no Novo Testamento para transmitirem alguma mensagem importante para os homens, quando apareciam, devido ao poder sobrenatural que tinham, causavam espanto e admiração. Quando aquele anjo apareceu, os pastores tiveram um grande temor, segundo diz o texto de Lucas, e este sentimento é necessário para que possamos nos manter na presença de Deus. O anjo os tranqüilizou, os encorajou e após transmitir a mensagem, uma milícia celestial se juntou a ele e todos, anjos e homens, adoravam ao Senhor, reconhecendo sua soberania, sua glória, sua majestade. Que momento ímpar!




Mas, qual a mensagem que o anjo transmitiu para aqueles pastores? A mensagem da salvação. “É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11). Por vezes lemos este trecho da Bíblia, vemos várias encenações teatrais, jograis, musicais e não conseguimos captar a essência que o torna um dos mais belos textos da Palavra de Deus. Por mais simples que possa parecer, este texto é de uma riqueza e de uma magnitude sem igual, pois nele está declarado o verdadeiro e único sentido do Natal, está declarado o que toda a humanidade precisa saber, nele está contido o plano de Deus para a salvação do mundo. E, nada melhor do que falar de salvação em uma data como o Natal.




“O Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Esta pequena frase revela três características deste menino que nasceu. Essas características tem o poder de transformar vidas, de salvar os pecadores, de aproximar as pessoas de Jesus, de resgatar o plano original e perfeito de Deus, de uma entrega profunda e plena de nossas vidas para o Senhor.




Jesus veio ao mundo para ser o Salvador da humanidade. O verdadeiro sentido do Natal só é alcançado quando Jesus se torna o nosso Salvador pessoal. No plano perfeito de Deus, o homem foi criado para se relacionar com Ele, mas, o homem escolheu o seu caminho e se afastou de Deus por causa do pecado. Logo após o homem ter escolhido o seu caminho, veio a primeira profecia do nascimento do Salvador: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). Este texto é chamado de Proto-evangelho, ou seja, a primeira referência ao necessário Redentor, aquele que seria o único capaz de efetuar a purificação do pecado e pagar a terrível pena que ele traz. Se observamos bem, o termo usado é “descendente”, uma referência clara feita a pessoa de Jesus, descendente de Eva e não de toda a raça humana (Gálatas 3:16). Jesus veio para nos salvar do pecado,das astutas ciladas do diabo, da morte, da condenação eterna. Este é o maior amor que alguém poderia ter.




O Salvador é Cristo. Cristo vem do hebraico Messias, ou “ungido”. O verdadeiro sentido do natal só é alcançado quando Jesus se torna o meu Rei. Não nasceu apenas um Salvador, nasceu também um Rei que possuía uma missão. No Antigo Testamento, um profeta ungia o homem que fosse o escolhido por Deus para governar o seu povo, e este seria o responsável por levar o povo a cumprir a vontade de Deus, e embora fossem homens imperfeitos, não deixavam de ser usados por Ele. Jesus veio como o Rei que iria constituir o seu reino entre os homens, veio para governar sobre o seu povo, para guiá-lo e conduzi-lo até a vida eterna, até estabelecer o seu reino celestial. Os judeus esperavam um rei que fosse nascer cercado de glória e majestade, em um palácio, que comandaria um exército que enfrentaria os seus opressores, que os livrariam do império romano. Mas Jesus nasce em uma manjedoura, cercado por animais em uma estrebaria, e ao invés de pegar em armas, pregou a paz entre os homens. Jesus é o ungido de Deus, o Messias, e nós somos o seu povo. Ele estabeleceu o seu reino na terra e virá nos buscar para reinarmos com Ele na eternidade.




O Salvador é Cristo, o Senhor. O verdadeiro sentido do Natal só é alcançado quando Jesus se torna o meu Senhor. Quando entendo que Jesus é o Senhor, entendo que sou servo dele, que ele é meu dono, que sou escravo dele, que irei obedecê-lo incondicionalmente. Certa vez Jesus fez um discurso duro e as pessoas começaram a ir embora e ele questionou os discípulos para saber se iriam também, mas, Pedro respondeu “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6:68). Pedro reconheceu que Jesus era o Senhor e reconheceu que precisa estar submisso a Ele para obter a vida eterna. O Senhor tem domínio total sobre as nossas vidas. É impossível ter Jesus como Salvador se o recusar como Senhor.




Será que Cristo tem sido o Senhor da tua vida? Você só poderá ser salvo se Jesus for o teu Senhor. Jesus está chamando cada um de nós para perto dele e Ele deseja salvar a todos, sem exceção, basta querermos.




Esta mensagem poderosa foi passada para aqueles pastores em uma noite de Natal e eles entenderam e partiram apressadamente para o encontro de Jesus. Que nós possamos entender que Jesus é o nosso Salvador, o Messias, o Senhor, para desta forma compreendermos o que é o Natal e termos as nossas vidas transformadas. Que Deus os abençoe ricamente e faça deste Natal um verdadeiro Natal para todos nós. Amém.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Socorro!!! Papai Noel invadiu a igreja...



Neste último domingo me deparei com coisas que me deixaram meio tristes e confusas que me encheram de perguntas: Será que estou ficando velha (quadrada) ou será que a igreja está forçando uma modernidade errada? Ou será que estou perdendo a fé e ficando cética demais? Será que preciso parar de ler a bíblia e ser menos racional e mais emocional?!
Logo ao entrar, deparei com uma gigante, e até que bonita, árvore de natal sob o pulpito. A árvore de natal, usada nesta época, para alguns teólogos e historiados que estudam simbolismos, carrega vários conceitos pagãos (bem não estou interessada em aprofundar nisso pois não é o objetivo, mas existem na net vários estudos sobre o assunto). Fora essa polêmica, ela é um símbolo forte de consumismo da modernidade (os publicitários que o digam!).
Confesso que me entristeci em ver aquela árvore ocupando espaço num local que é especial no templo. O pulpito, ao meu ver, é um local de seriedade e consagrado pois é ali que a pessoa que será usada para ministrar a Palavra de Deus estará. É ali que estará que uma pessoa, um obreiro, será usado por Deus para nos falar.
O culto iniciou e, como todo final de ano, estava cheio de programações. Opastor chama as crianças para apresentarem o que fizeram para celebrar o natal. Neste momento, vejo algo me deixa perplexa: as crianças entram vestidas de beca branca e vermelho e gorro da mesma cor. Não são as cores ou a beça que me choca. O que me choca é o gorro! Sim, elas usavam o gorro do Papai Noel! Dos pequeninos aos adolescentes, todos usavam em suas cabeças um gorro de Papai Noel.
O Papai Noel, além de ser um dos maiores simbolismos culturais da cultura católica ( lenda de São Nicolau Finlândia), e da cultura consumista, também é rechassado por vários teólogos - seja pelos simbolismos pagãos encontrados nele, seja pela ênfase dada a esse personagem que muitas vezes ofusca a verdadeira comemoração do Natal.
Pode até parecer bobagem minha, mas aquilo tudo me deixou muito frustada e chateada. Já imaginei o nosso antigo pastor, já falecido, que era responsável pelo ministério infantil, contorcendo-se no caixão decepcionado, perguntando-se "Aonde foi que errei?!". Ele, com toda certeza, não admitiria o uso do gorro pelas crianças...
Neste momento já estava apreensiva, receosa... Pensava comigo "Agora só falta o pastor entrar vestido de Papai Noel".
Graças a Deus, ele não apareceu vestido da forma eu temia. Estava, como de costume, vestido com seu terno e gravata - talvez da marca Armani, ou outra parecida, não sei... Elogiou as crianças, os trabalhos de evangelismo dos jovens, e apresentou os pastores visitantes que pregariam nos três dias de "Campanha Profética". Eu creio no dom de profecias, mas admito que o termo "profético, profecia, profeta", que hoje em dia é tão mal usado, me dá calafrios.
Logo em seguida ele passou o pulpito a um dos pastores visitantes, que iniciou sua pregação baseda no texto de Hebreus 11, que fala de fé. E assim lemos o versículo 6 que diz "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam." E foi uma benção! Creio que todos foram tocados de forma profunda pelas belas palavras. Deus falou em particular com algumas pessoas ali também... Tudo corria bem, até que no final da pregação o pregador fez uma introdução para o culto que prosseguiria na segunda sobre a "campanha profética". Ele disse que distribuiria cartões com seu nome e logo e que, na parte de trás do cartão, haveria espaço para que colocássemos nosso nome, cpf e rg. E que aquele cartão seria nosso "céucard". Disse também que esse cartão deveria ser usado sempre que vissemos algo que gostaríamos de adiquirir, de comprar, e não tivéssemos dinheiro. Segundo o tal pastor, você passa o cartão na máquina de créditos invisível e fala para Deus que está comprando aquele "bem material", e Deus vai te dar o bem.
Para finalizar e me deixar mais indignada - e acabar de vez com a unção anteriormente derramada - ele distribuiu folhas sulfites que, quem as pegasse, deveria escrever suas necessidades e pedidos e, no último dia da campanha, entregá-lo devolta ao pastor com o pedido e também 100 reais embrulhados (dinheiro ou cheque). É claro que, aqueles que sentissem no coração de dar mais, estariam a vontade para fazer sua oferta de fé.
Enfim, acabei saindo antes da benção apostólica. Estava frustada e triste pois concluí que o Papai Noel não usa mais roupa vermelha e branca, mas sim terno e gravata.
Antes de mais nada peço que, aqueles que presenciaram a cena e não concordarem com meu ponto de vista, sintam-se a vontade para falar o seu. Não estou aqui para julgar quem acredita ou não. Somos livres para crer naquilo que achamos melhor, Deus nos dá livre arbítrio para fazer nossas escolhas... E devido essa liberdade aproveito para expressar meus pensamentos e meus conceitos. Uma coisa que afirmo é que não aceito os conceitos de teologia prosperidade e não é isso que tenho aprendido com a Palavra de Deus.
E lendo Hebreus 11 vemos que a fé não depende de "simpatias" ou campanhas "gospeis" para existir. Como ex-católica convertida desde 2003 ao Protestantismo, abomino - no fundo sempre abominei - essas práticas que levam o indivíduo a usarem motivos para ter fé, ou recorrem a determinadas práticas em busca de saciar próprios desejos. Os três versículos iniciais deste capítulo diz : "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem".
Fé é crer naquilo que não se vê, crer que o impossível pode acontecer. É entregar sua vida integralmente nas mãos do Pai Celestial e confiar que Ele nunca lhe deixará faltar nada. A oferta e o dízimo que dou deve ser dado por amor, e não esperando algo em troca. Posso até escrever num papel meus pedidos e desejos se Deus mandar eu fazer isso, mas não significa que eu deverei embrulhar uma quantia x de dinheiro dentro desse papel e dar a um obreiro para que esses desejos sejam alcançados... Até porque, de repente, aquilo que pedi pode não ser o propósito de Deus para mim, pode não ser certo.
Creio que hoje existem muitos crentes frustados por pedirem, fazerem campanhas, e não verem aquilo que pedem concretizados. Mas estes esquecem de perguntar a Deus se aquilo que pediram realmente é de Deus para a vida deles.
É triste ver conceitos tão distorcidos da bíblia entrarem nas igrejas e, infelizmente, não poder fazer nada para mudar essa realidade. A única coisa que posso fazer é orar pedindo sabedoria a Deus, para mim e para todos nós. Shalom!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um presente especial - artigo para site Guiame.com.br




Mês de dezembro - o final de Ano chegou!
Todos estão na correria com os preparativos para as festas de Natal e Ano Novo.
Os corais das igrejas se preparam para as tão esperadas Cantatas Natalinas.
As crianças estão ansiosas para ganhar seus presentes.
Os jovens contam os dias para finalizar as aulas e poder viajar...

São muitos e variados os planos de final de ano. Mas, sinceramente, gostaria de fazer mais. Gostaria de fazer algo, não por mim e nem pelos meus - até porque Deus tem feito por nós, e eu O glorifico por isso!...

Mas gostaria de fazer algo pelo meu próximo.

Gostaria de presentear à senhora que conheci esses dias, que mora num barraco da Vila Palmares, com uma linda casinha com um belo jardim florido - do jeito que ela sempre sonhou.
Gostaria de dar aos jovens, sem condições financeira, a oportunidade de fazer um curso profissionalizante de sua escolha, e quem sabe lhe dar um computador também.
Gostaria de dar uma família aos garotos que moram no abrigo da cidade.
Gostaria de devolver a auto-estima das pessoas que a perderam.
Gostaria de dar um bom emprego aos desempregados.
Gostaria de devolver os sonhos aos que desistiram de sonhar.
Gostaria de levar esperança aos que acreditam que o mundo não tem salvação.

Infelizmente eu não tenho condições de dar essas coisas a todas essas pessoas. Então faço como os apóstolos em Atos 3:6: não tenho ouro, nem prata, mas aquilo que tenho eu te dou agora em Nome de Jesus Cristo, o nazareno: que seus sonhos sejam restaurados e concretizados; que eles se fortaleçam e se cumpram, não para a glória de homens, mas para a glória do Senhor em sua vida. Que o espírito santo te guie e irradie seu coração com seu fogo santo, desfazendo de tudo aquilo de ruim que tem te machucado e te feito cair. Que o calor do espírito santo traga devolta a sua alegria e fé, e que essa fé contagie todos a sua volta. Que o amor de Jesus esteja contigo a cada dia de sua vida, e que você saiba sempre que, independente das dificuldades, você tem um Pai Celestial que o ama e que lhe abrirá todas as portas e lhe dará toda s as oportunidade que desejar e buscar de todo coração. E que esse Pai de Amor nunca deixará que nada lhe falte.

Creio que esse presente fará uma grande diferença na sua vida, e na minha. Que Deus os abençoe!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Saiba Como Surgiram Alguns Brinquedos




BARBIE - Boneca é modelo no mundo inteiro
De astronauta a vegetariana, quase todas as meninas já sonharam em ter uma Barbie em casa. A boneca foi apresentada ao público pela primeira vez em 1959 em Nova York e desde então é a preferida das meninas.
BOLA - O brinquedo mais antigo do mundo
Quem nunca brincou de jogar bola? O objeto que embala sonhos de um dia ser famoso e rico por causa dos talentos em campo existe há mais de 6500 anos. As bolas eram feitas de crinas de animais ou fibra de bambu. A de futebol ficou conhecida no Brasil em 1894, quando Charles Miller veio ao País e implantou as regras do jogo.
BOTÃO - Susto na escola!
No Brasil, o jogo de botão surgiu pela primeira vez em 1930 quando um aluno de uma escola no Rio de Janeiro inventou moda ao arrancar os botões da cueca para brincar na grande base de madeira. Mais tarde os meninos começaram a jogar as partidas com os botões das calças. A reação da escola: proibiram o brinquedo.
CARRINHO - Da madeira a metal
Os primeiros carrinhos eram feitos de madeira e surgiram com a criação dos automóveis pela indústria Renault. Atualmente, os carrinhos encontrados nas lojas são de plástico, de metal, ou acrílico. Os tradicionais de madeira também ainda podem ser encontrados.
CATA-VENTO - Inspirado nos moinhos de vento
O cata-vento teve sua criação estimulada pelos moinhos de vento, inventados para gerar energia e moer grãos. Há registros de que o brinquedo surgiu na China, antes de Cristo.
PALAVRAS-CRUZADAS - Passatempo era publicado somente em jornal
As palavras cruzadas surgiram nos Estados Unidos em 1913. Publicadas como um exercício mental no jornal New York World. Atualmente, o jogo é atração tanto para crianças como para adultos.
LEGO - De cubinho em cubinho...
Os famosos bloquinhos também têm uma cidade de verdade, localizadas na Dinamarca, Estados Unidos e Inglaterra.
DAMA CHINESA - Peças coloridas
Um dos jogos mais conhecidos da China, a Dama Chinesa nasceu na Europa no século XIX e existe na Suécia desde 1880, por isso muitas pessoas questionam a origem do nome da brincadeira.
SOLDADINHOS DE CHUMBO - Treinando para a guerra
Esses pequenos amiguinhos de muitos garotos eram brinquedos de guerra para jovens reis como Luís IX. Entre guerra e paz, no século XXI garotos também gostam de colecionar soldadinhos de chumbo e conservá-los como raridade, apesar dos soldadinhos de plástico serem maioria no pelotão.
URSINHO DE PELÚCIA - Amigos fofinhos
O primeiro bichinho de pelúcia que surgiu foi o Teddy Bear, em 1903 na Alemanha. O ursinho de pelúcia conquistou todo o mundo com sua simpatia. Hoje, esses bichinhos são uns dos preferidos da garotada.
XADREZ - Regras de 1550
O xadrez teve origem na Índia, onde recebeu o nome de chaturana . O jogo ficou conhecido na Europa no século XI levado pelos soldados que integravam os pelotões das Cruzadas. Até hoje as regras do xadrez são as mesmas de 1550.
POKÉMON - Monstrinhos animados
Nascidos em 1995 no Japão, a turma de Picachu diverte crianças com as aventuras em Pallet Town. Os "monstrinhos de bolso" foram inventados por Satoshi Tajiri a partir dos jogos Game Boy.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dicas de interpretação - parte 1

No último artigo dei dicas importantes e recomendei livros do Stanislavisk para leitura. Falamos um pouco sobre um dos principais métodos de interpretação, que é a base de todo início do aprendizado do ator.

Hoje, falarei um pouco sobre alguns erros cometidos nas encenações das igreja que ajudarão na melhoria da qualidade do seu trabalho ministerial.

A primeira dica que dou, e que mais ocorre nas apresentações de peças em igrejas, é o ator ficar de costas ao público. Muitas vezes a pessoa que está atuando não tem nem noção de que está de costas, ou ignora esse cuidado por algum motivo. Ou isso ocorre porque porque o ator acha que deve ficar de frente à pessoa com quem encena. Primeiramente, o diretor deve direcionar o ator e, junto com ele, chegar a um consenso, perguntando-se: "realmente é necessário ficar de costas ao público nesta cena?", "será que essa fala deve ser direcionada ao público ou ao personagem?".

Lembremos sempre que o teatro é um jogo e, apesar de falar sobre a vida real, ele não deve imitar a vida real. Infelizmente a nossa maior referência de interpretação é a televisão. Porém, essa referência de nada serve na hora de montar uma peça pois teatro usa um método diferente, é outra realidade de trabalho. Por isso, insisto mais uma vez, é importante frequentarmos teatros para habituar o olhar ao estudo da interpretação.

Segunda dica, que também é um dos problemas mais terríveis que existem dentro dos grupos: andar em cena ou gesticular demais. Ora por nervosismo, ora mero "tique nervoso". Uma dica para quem gesticula demais é prender os braços enquanto estiver ensaiando. Isso ajuda a diminuir o uso do gesto e até mesmo eliminá-lo.

Sobre o andar, falar a cena parado no lugar também ajuda. Após alguns minutos, o diretor dá as coordenadas de movimentação. Um jogo que também ajuda nesta questão é a dança das cadeiras. As pessoas andam aleatóriamente em volta de cadeiras jogadas no espaço. Após a indicação do diretor todos devem sentar na cadeira mais próxima. Quem sobrar fala seu texto.

Terceira dica que acredito ser muito importante é a fotografia de cena. Alguns cuidados devem ser tomados quando construímos uma cena: um ator não deve ficar na frente do outro, deve-se analisar se a estética é interessante de se olhar, se algum ator está de costas na cena - e se esta pede que ele esteja mais voltado ao público ou não, etc. São orientações que o diretor deve passar aos atores em cena.

Um exercício interessante que ajuda na montagem de cena são exercícios com o uso de movimento quebrados. Ao som da batida de palma dada pelo diretor os atores mudarão de posição e congelarão -virarão estátua. A cada palma deve-se mudar de posição e congelar (enrijecer a musculatura). Isso ajuda a fazer vários estudos de cena interessante e, conforme a agilidade das palmas, você consegue várias propostas interessantes de cena.

No próximo artigo continuo com dicas e deixo como sugestão de leitura dois livros da teatro-educadora Viola Spolin, "Improvisação para o teatro" e "O jogo teatral no livro do diretor". Aproveito também para indicar para reflexão o livro "Cristiano Criativo, do Steven Turner.

Eu sou um palhaço de Jesus! parte 2

"Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus" (Mt 18:1-4).

Para ser um palhaço de Jesus você deve esquecer os paradigmas, quebrar tabus, perder a vergonha e despertar a criança que existe dentro de você. O despertar do palhaço nada mais é do que o retorno as nossas ingenuidades, por meio da exposição de nossas emoções primárias. Quando você se liberta dos paradigmas e sentimentos que o inibe você se entrega aos sentimentos de pureza, atos de ingenuidade, alegrias, descobre coisas novas e sobrenaturais. O cristão deve ter essa pureza em seu coração. Infelizmente a vida nos ensina a seguir regras, a sermos duros conosco. As cobranças do dia a dia nos faz esquecer que Deus nos deu a liberdade plena de louvá-lo com o nosso viver. E para isso não existem regras e nem dogmas a se seguir. Por esse motivo que eu amo tanto o palhaço! Ele é uma criança pura que está descobrindo e inventando sempre. Mas hoje quero falar de duas características importantes do palhaço: o nariz e o olhar. O nariz do palhaço, pequeno globo vermelho, é a menor máscara do mundo. Ele nos dá liberdade total para sermos sinceras sem correr riscos de julgamentos, de ser ingênua sem ser chamada de tola. Mas nem sempre o nariz faz o palhaço. Charles Chaplin usava um pequeno e retangular bigode como a marca de seu clown. E existem palhaços, como o Mister Bean, que não usam nenhum tipo de acessório ou máscara.

Agora, o olhar, esse sim é importante! Os olhos são os instrumentos principais e essenciais de trabalho do palhaço. Através dos olhos é que ganhamos a confiança da criança ou do adulto. Sem medo, o palhaço olha para tudo e todos. Ele sempre olhar bem fundo nos olhos das pessoas porque deseja saber se o outro gosta ou não de sua graça. Esse olhar é fundamental no palhaço.

Diferente do ator tradicional, o palhaço usa o olhar do público como muleta de sua apresentação. Ele aproveita a aceitação que o público tem em relação à figura do palhaço e não hesita em procurar nos olhares do público a resposta à aprovação de sua apresentação.

Vale lembrar que em muitas situações haverão pessoas que terão medo do palhaço, pensando no vexame que é ser "incomodado" ou abordado. É nestas horas que a sabedoria do Senhor deve agir em nosso coração para saber a hora e a forma certa de abordar e brincar. Caso o palhaço faça uma brincadeira e sinta que não agradou, ele deve ter a humildade de reconhecer, desculpar-se e se retirar com toda sua inôcencia e simplicidade. E em nenhum momento o olhar do palhaço deve ser agressivo, acusador ou debochador. Cabe ao palhaço estimular o amor e a aceitação do publico, sem constrangimentos, com ousadia para que seu trabalho fique no coração e mente das pessoas.

Agradeço a Inaiá e ao Artur, do grupo Esparatrapo (www.esparatrapo.com.br) por essas lições que agora repasso a vocês.

Eu sou um palhaço de Jesus! parte 1

Todos os dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo." - Provérbios 15:13-15

Muitos pensam que ser palhaço é pura palhaçada!

Desde já digo que se você também pensa assim está totalmente enganado. Pode até não parecer, mas palhaço é coisa séria!

Desde os primórdios o palhaço é visto por alguns como uma arte menor, um ser bobo que faz trapalhadas para chamar a atenção das pessoas. Mal sabem essas pessoas que ele é o ser mais inteligente da face da terra! Ao contrário de nós, o palhaço tem uma grande vantagem: pode ser integralmente sincero. Um grande exemplo disso é o bobo da corte. Se qualquer pessoa do reino fosse até o rei e falasse "algumas verdades" com certeza iria para a forca. Já o bobo podia falar tudo o que quisesse ao rei que não corria esse risco. O rei o ouvia, acatava e até achava graça em tudo aquilo. Que coisa, não?!

O palhaço é um ser sincero por natureza, que brinca com os defeitos que o ser humano adulto aprendeu a desprezar. Enquanto nós buscamos a perfeição, o palhaço busca a imperfeição.

Por esse motivo, as pessoas, em especial as crianças, identificam-se tanto com os famosos palhaços de hospitais. Enquanto os adultos que a cercam (médicos, enfermeiras, pais) não respeitam o seu "não", o palhaço respeita. Se ela não aceita a brincadeira e pede para ele ir embora, ele vai. E ela tem a certeza que, no outro dia, ele voltará e perguntará a ela se pode ficar. E se ela deixar, ele ficará.

Ser palhaço não é ser bobo. Ser palhaço é ser sincero e amigo. É respeitar os sentimentos do seu próximo. É brincar com o lúdico, o imaginário. O adulto é um ser lógico que não aceita seus erros e quer sempre se superar. Já o palhaço, quer apenas ser ele mesmo.

E é por isso que o palhaço encanta tanta gente! O jeito cativante e ingênuo do palhaço leva as pessoas a sorrirem e se abrirem para o mundo. E quando isso acontece, devemos aproveitar a oportunidade para lançar a semente de Jesus em seus corações.

Para aqueles que gostariam de conhecer mais sobre a arte do palhaço e saber como utilizá-la para ganhar vidas para Jesus, indico o Ministério Terra dos Palhaços, do Marcos Botelho. Esse ministério faz parte dos Jovens da Verdade.

Site e contatos: www.terradospalhacos.com.br.



Nos próximos artigos, falaremos sobre esse assunto.

Extrair a couraça e aprender a moldar os defeitos

Ao ler o artigo de um amigo lembrei-me das palavras da Lily Curcio no curso de clown que fiz lá no vergueiro. Fiz questão de recolocar na íntegra - peguei no site do grupo "Seres de Luz de teatro":

"Uma couraça para não sentir / Uma couraça para não dar, outra para não receber / Uma couraça para evitar o verdadeiro / E um nariz para destruir todas elas e poder mostrar a nossa alma".

O ser humano vive de couraças. Quando trabalhamos a arte do clown aprendemos a tirar as couraças e a reconhecer nossos defeitos. É uma forma de aceitar seus defeito e assim iniciar um trabalho de "modelagem" com seu próprio eu. No clown usamos os defeitos e falhas, elas ficam em evidência no processo de construção do palhaço porque o palhaço nada mais é do que a verdade de cada indivíduo. É um processo muito doloroso! Acho que é por isso que aprendi a respeitar tanto essa arte - não é fácil ser palhaço.

Os homens vêem a "fachada", mas Deus nos vê através das couraças que escondem o que somos de verdade. E, por mais que nosso verdadeiro eu nos envergonhe, Deus é capaz de dizer que nos ama e que confia em nós da forma que somos e que a única coisa que Ele quer é nossa sinceridade e pureza diante Dele. Ter coração puro e sincero diante de Deus é ser ciente de suas falhas, assumi-las diante do Pai. E, a partir desta confissão, iniciar um trabalho de "modelagem". É como um dependente químico: ele é ciente que nunca estará curado, que sempre terá o desejo de usar a droga. Daí o indivíduo confessa essa falha diariamente e busca nesta confissão força para lutar contra o mal. Ele poderá recair no meio do caminho, e quando isso acontecer terá que começar o tratamento da estaca zero.

Infelizmente, não temos como desaparecer com nossos defeitos. Eles sempre conviverão conosco e, nos momentos de fragilidade, estarão em evidência como nunca em nós. E quando menos imaginar transparecerá aquilo que você tanto esconde. E em muitas situações você nem se dará conta disso.

Mas quando isso acontecer, a única coisa que precisamos fazer é assumir nossas falhas e fragilidades, pedir perdão quando se faz necessário, e se derramar perante o Senhor reconhecendo seu erro. Deus nos ajuda a tratar nossos erros a partir do momento que nos quebrantamos diante Dele.

O melhor de tudo é saber que Deus está conosco, fortalecendo nosso coração enquanto passamos por esse processo de extração das couraças.

A fascinante arte de contar histórias

Uma das formas de motivar os pequenos a conhecer as escrituras é através da contação de histórias. Podemos disse que essa é uma técnica muito antiga; era a forma que os mais velhos tinham de passar seus conhecimentos ou orientar os mais novos. Os povo orientais são nossas referências na técnica, em especial o povo afegão com o famoso Nasrudim (vale a pena conhecer seus contos!).

Não existe muito segredo para contar histórias. Creio que muito de nós já fazemos uso dessa arte quando nos reunimos com a família para contar as histórias de nossos avós, bisavós e outros "causos". Mas é claro que toda técnica para aprimorar é sempre bem vinda!

Por esse motivo deixo aqui algumas dicas para aqueles que usam esse recurso na igreja:

1 - Estude o texto - nunca leia o texto apenas na hora de contá-lo ao público. O interessante é você lê-lo antes, analisá-lo ( onde a história aconteceu, quem eram os personagens, fatores culturais, o que essa história nos ensina, etc). Além do domínio do contexto também é importante estudar a forma de interpretar o texto (como posso deixá-lo mais interessante? o que devo destacar?). E, a dica mais importante: conte com as suas palavras. Assim, você chamará mais a atenção das pessoas.

2 - uso de recursos lúdicos - essa dica vale, em especial, quando se trabalha com crianças (especialmente as menores de 7 anos). Muitos usam fantoches, dedoches, dobraduras, avental de contação de história (tem vários a venda na internet), entre muitos outros. Mas confesso que o recurso que mais gosto é o uso de material do dia a dia. Por exemplo, um espanador pode virar um macaco; um leque um belo pavão, o garfo e a colher são o menino e a menina, e assim vai. As crianças ficam encantadas com esse tipo de recurso e nunca esquecem da história.

Outra dica é que você monte as suas histórias. E, para os que trabalho com evangelismo, em especial em capelanias, montar histórias que falam de Deus sem falar o nome de Deus. Parece complicado, mas não é!

Em ambientes como hospitais, escolas ou mesmo parques, somos proibidos de pregar religião. Mas nada te impede de contar as aventuras do menino Davi. Todos vão querer conhecer o bom pastor que cuida das suas ovelhas com amor, e vão se interessar pela história do menino que ouvia uma voz ( a voz que dizia chamar-se Capitão dos Exércitos). Você vai se surpreender com as histórias que montará!

Para os que pesquisam contos para crianças e jovens indico o Nasrudim e o livro "Lendas Judaicas" do escritor Ilan Brenman, além da coleção "contação de história de bolso" com histórias de vários países, inclusive do Brasil.