domingo, 20 de novembro de 2011

Apenas um momento de reflexão sobre o materialismo na Igreja




O materialismo vem com força total nos tempos atuais ensinando que devemos valorizar as
pessoas pelos seus bens, posses, conta bancária, físico escultural... Pouco importa o caráter do
indivíduo, desde que use uma roupa de marca e tenha um carro do ano.
Essa loucura contemporânea, toda essa corrida contra o tempo para ter dinheiro no bolso, mais
reconhecimento e status social, mais beleza física ( e beleza eterna através da plástica e
excesso de atividades esportivas), tem tornado as pessoas frustradas consigo
mesma e, consequentemente, aumentando o número de depressivos, dependentes de álcool e
outras drogas, ansiosos, pessoas com tendência homicida ou suicida, anoréxicos, entre outras
doenças relacionadas a saúde mental. E isso tem cada dia iniciado mais cedo: crianças tem
sido diagnosticadas com essas patologias que por um tempo foi “luxo apenas de adultos”.
Tudo isso me faz recordar da música “Palácios” do Rebanhão (música de grande sucesso na
década de 90 que ainda é bem atual), que diz que “não se acende a luz do sol com os faróis de
um carro conversível do ano”. As pessoas buscam a felicidade em coisas substanciais,
passageiras, esquecendo que a verdadeira felicidade está em libertar-se de tudo isso. Jesus
disse que “qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e, qualquer que a perder
salvá-la-á” (Lucas 17:33). Assusto-me ao ver pessoas cristãs escravas da filosofia do mundo
moderno, valorizando o Ter e ignorando o Ser. Pessoas que abraçam uma teologia vazia que
diz que a prosperidade é tudo, que o crente tem que ser rico, própero e transbordante. Algumas igrejas
adotaram o slogan “Aceite a Cristo e fique rico!” como sua grande bandeira, objetivando quantidade - e perdendo qualidade.
Estes ignoram o
livro de Jó que narra a história de um homem que mesmo se família ou posses foi capaz de
adorar ao Senhor. Estes esquecem a história de Davi e José do Egito, que passaram por várias
tribulações antes da promessa de Deus ser concretizada em suas vidas.
Precisamos nos posicionar contra isso! Dizer não a pregação contrária, e mostrar a verdade em Cristo para que aqueles que estão aprisionados pelo evangelho distorcido sejam libertados pela palavra viva de Jesus.

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